segunda-feira, 13 de outubro de 2008

COORDENADORA PEDAGÓGICA DA EEF NEMESIO BEZERRA



MEMORIAL JOANA DARC LOBO
Minha trajetória educacional teve seu início na pequena cidade de Acopiara, interior do Ceará, na Escola de 1º Grau Pe. João Antonio. A mesma escola, foi espaço de aprendizagem para a minha mãe. Hoje, quando em férias visito a cidade, sempre dou uma passadinha por lá, relembrando os bons tempos de minha infância.
Lembro com carinho da Diretora D. Maria Luisa, que naquela época (início da década de 70), provavelmente, não receberá nenhuma formação para inclusão de alunos com deficiência, mas, pela sua competência e sensibilidade tornava os espaços físicos da escola, acessíveis a minha condição de deficiente física. Ainda lembro das advertências que a mesma fazia aos demais alunos para que não me derrubassem e que fossem companheiros, colaborativos comigo. Mesmo tendo uma irmã um ano mais nova, estudando na mesma escola, sempre tinha coleguinhas que me ajudavam na hora do intervalo, no caminho para a cantina, ou ainda, para conduzir algum material escolar.
Conclui o Ensino Fundamental em 1983, naquela época, já morava na cidade de Quixadá. No Ensino Médio, optei pelo curso Pedagógico, no Colégio Estadual Cel. Virgílio Távora. No terceiro ano do curso, fui escolhida pela direção da escola para trabalhar como bolsista na Escola de Ensino Fundamental José Jucá. Foi minha primeira experiência em sala de aula. Eu, e outras colegas de curso, trabalhávamos no contra turno, em salas de primeira série, dando suporte ao professor regente com alunos que ainda não estavam alfabetizados. Elaborávamos atividades diversificadas para que os mesmos obtivessem um melhor desempenho escolar na leitura, escrita e cálculo. Durante todo o ano de 1985, realizamos este trabalho, que foi nosso laboratório inicial. Naquela época a escola não dispunha dos recursos de hoje. Contávamos com os livros didáticos, algumas revistas que utilizávamos para recorte, lousa e giz. Mas, já era latente em nossa essência, o fazer pedagógico, e o interesse pela educação pública. Com esses recursos, criatividade e carinho, colaboramos com alunos que ainda não tinham conseguido apropriar-se do saber ler e escrever.
Em 1987, fiz o 4º Pedagógico e já pensava em entrar na universidade. Esse passo significativo, aconteceu no ano de 1993. Fui aprovada para o curso de História da Universidade Estadual do Ceará, na Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central. Foram os melhores anos de minha vida. Neste período, conheci pessoas maravilhosas que amarei por toda minha vida. Não citarei nomes para não correr o risco de omitir o nome de algum colega de turma. Dos professores do curso, tenho especial carinho por Damasceno Gomes, Pe. Edilberto Reis, Marcos Diniz, Noelia, Cleide Amorim, Marcélia Marques, Altemar Muniz. Ainda encontro com alguns, em diversos momentos da vida. Estão todos na ativa, trabalhando por uma educação de qualidade e formação de profissionais conscientes do seu papel na construção de uma sociedade mais justa com foco no saber histórico.
Da formação e conhecimentos adquiridos na FECLESC, ingressei de vez na educação, quando fui aprovada em concurso público para professores da rede estadual de ensino do Estado do Ceará, no ano de 1997. Iniciei minhas atividades em duas escolas diferentes. Trabalhava um turno na Escola de Ensino Fundamental e Médio Gov. César Cals e no outro, na Escola de Ensino Médio Cel. Virgílio Távora, a mesma que conclui o ensino médio.
Em novembro de 1999, fui convidada a participar de um programa de formação de professores “leigos”, uma parceria do governo federal com estados e município. Era o PROFORMAÇÃO – Programa de Formação de Professores em Exercício. Nesta atividade profissional, permanecia até o ano de 2004, quando fui convidada para Supervisora de Ensino do CREDE 12. Na atividade anteriormente citada, fui professora formadora da área de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e posteriormente Coordenadora da Agencia Formadora – AGF.
Foi com o PROFORMAÇÃO que adquiri boa parte dos conhecimentos e procedimentos didático-pedagógicos que hoje utilizo na escola onde trabalho. Foi através deste programa que me inseri no universo da tecnologia e das novas ferramentas educacionais que estavam a nosso alcance. Assim, nosso grupo de agentes formadores, pesquisava, produzia e mudava a realidade de muitos professores da nossa região que trabalhavam com escolas de ensino fundamental e ainda não tinham adquirido o que propunha a LDB1, no Art. 62 “A formação de docentes para atuar na educação básica fár-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”
Como supervisora, tive a oportunidade de desenvolver habilidades e competências relacionadas à gestão educacional e vivenciar práticas de implementação de políticas públicas. Conheci todas as escolas estaduais desta coordenadoria e observei práticas diversificadas de êxito escolar nos oito municípios deste CREDE. Tive também a oportunidade de participar de excelentes momentos de construção de conhecimentos na Secretaria da Educação Básica, assim como nas Secretarias Municipais da Educação.
Desta forma, chego à coordenação pedagógica da EEF. Nemésio Bezerra, com experiências adquiridas e uma vontade de fazer bem o trabalho a que me propus. E a cada dia busco meu fazer pedagógico diferenciando na perspectiva de que a comunidade escolar, em seus diversos segmentos, também se sinta motivada a trabalhar com mais dedicação, focada na qualidade dos serviços educacionais, sociais e humanos. Assim, a cada nova perspectiva de aprendizagem, nos colocamos a serviço da escola.


5 comentários:

Anônimo disse...

Maravilha de carreira profissional Joana. Parabéns pelo bom desempenho nas atividades que vem exercendo ao longo de sua vida. Mais e mais sucesso sempre para você. abraços e fica com Deus.

PS: 90% desses professores que você citou do curso de História da FECLESC são meus também.

Anônimo disse...

Tudo que acabei de ler sobre a Profesora Darquinha já é do meu conhecimento sei que é uma Pessoa: excelente, profissional comprometida, como amiga não tem igual, filha carinhosa, irmã maravilhosa,romântica, sincera, habilidosa,etc etc e tal....(ririri)
A Profissional Joana Dar'c então, eu parabenizo por todo seu trabalho dedicado e desenvolvido dentro da educação, pois faz a diferença com certeza.
Espero que continue sempre assim iluminada por Deus.

Anônimo disse...

Tudo que acabei de ler sobre a Profesora Darquinha já é do meu conhecimento sei que é uma Pessoa: excelente, profissional comprometida, como amiga não tem igual, filha carinhosa, irmã maravilhosa,romântica, sincera, habilidosa,etc etc e tal....(ririri)
A Profissional Joana Dar'c então, eu parabenizo por todo seu trabalho dedicado e desenvolvido dentro da educação, pois faz a diferença com certeza.
Espero que continue sempre assim iluminada por Deus.

Anônimo disse...

Eu sou fã dessa mulher!

Mulher guerreira,determinada e acima de tudo competente.

Darquinha exemplo de mulher capacitada.

Te adoro Darquinha
Lucas

Anônimo disse...

Obrigada pelas palavras de incentivo e carinho!
Sou feliz por conviver com pessoas MARAVILHOSAS como vocês!
Beijos!!!!!!

Quem sou eu

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Quixadá, Ceará, Brazil
A Escola de Ensino Fundamental Nemésio Bezerra, situada à Avenida Presidente Vargas, n° 453, bairro Putiú, no município de Quixadá- Ceará, foi inaugurada em 27 de maio de 1965, pelo governador Cel. Virgílio Távora e criada pelo Decreto Governamental número 11.493, publicado no Diário Oficial do Estado em 30/10/1975. A escola ocupa uma área de 1.157.23m2, sendo 790,35m2 a área construída. Compreende, em sua estrutura física, 31 dependências, um pátio coberto e um terreno de 575m2, adquirido pela comunidade, para a construção de uma quadra de esportes. Possui 9 (nove) salas de aula funcionando com 09 turmas distribuídas nos 2 turnos. A comunidade apresenta um baixo nível aquisitivo e sérios problemas sócio-culturais acarretados pelo alto índice de analfabetismo, desemprego e violência. A maioria da população vive de subemprego, tendo uma renda que varia de meio a dois salários mínimos nas diversas atividades de prestação de serviço.

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